O grafeno é uma estrutura bi-dimensional, com átomos de carbono ligados em forma hexagonal, que lembra uma colmeia. Quando o grafeno é reduzido a vários nanómetros (nm) de tamanho, exibe propriedades fluorescentes e semicondutoras. Assim, o grafeno pode ser usados em várias aplicações como um material novo, incluindo ecrãs, células solares, baterias, bioimagem, iluminação, fotocatálise e sensores.
O interesse no grafeno está a crescer crescendo, porque pesquisas recentes demonstraram que controlar a proporção de heteroátomos (átomos que não são de carbono nem de hidrogênio e se encontram entre dois ou mais átomos de carbono, como nitrogênio, enxofre e fósforo) dentro das estruturas de carbono de certos materiais, aumenta as propriedades ópticas, elétricas e catalíticas.
O Instituto Coreano de Ciência e Tecnologia (KIST, Presidente Seok-Jin Yoon) anunciou agora que a equipa liderada pelo Dr. Byung-Joon Moon e Dr. Sukang Bae, do Centro de Pesquisa de Materiais Compostos Funcionais, desenvolveu uma técnica para controlar com precisão a ligação da estrutura de heteroátomos do grafeno, por meio de um controlo de reação química simples; e que identificaram os mecanismos de reação relevantes.
Com o objetivo de controlar a incorporação de heteroátomos no grafeno, os cientistas investigaram o uso de aditivos que introduzem o heteroátomo no ponto, após o próprio ponto já ter sido sintetizado. O ponto teve que ser purificado ainda mais, pelo que adicionaram várias etapas ao processo geral de fabricação.
Crédito Foto: Earth’s Black Box