icebergs

Economia da resiliência para as alterações climáticas

A calote da Gronelândia rompeu. O futuro será marcado por eventos deste tipo, de forma crescente e há que montar uma economia capaz de minimizar estas situações e mitigar os seus efeitos quando existirem.

Uma das zonas mais afetadas do planeta tem sido a Groenlândia. Repetidamente fustigada por temperaturas muito mais elevadas do que era habitual e, em consequência, por uma crescente perda da massa de gelo. Recentemente cientistas anunciaram a separação de mais um enorme bloco da calote polar com mais de 110 km2. Este é um sinal evidente das alterações climáticas, que estão a acelerar e carecem de medidas urgentes de mitigação das suas consequências. 

O degelo é uma consequência da subida da temperatura, mas ao mesmo tempo provocam novo aumento de temperatura. Isto porque o gelo reflete parte do calor do sol, logo se perdemos massa de gelo isso significa que a Terra vai absorver mais calor. É o chamado ciclo de feed-back positivo acelerando cada vez mais o processo, até se chegar a um ponto em que já não é possível reverter a situação. Os cientistas alertam para que esse ponto pode já ter sido ultrapassado, no caso da Gronelândia.

Grande parte dos efeitos das alterações climáticas são já inevitáveis e por isso, em paralelo com novas soluções tecnológicas e mudança de comportamentos que possam minimizar os efeitos, há que apostar com força, na economia da resiliência. 

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