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E se a bateria do seu carro e do telemóvel nunca precisasse de carregar?

Uma bateria que dure para sempre e nunca precise de carregar parece banha-da-cobra. Mas, a física não o rejeita e talvez possa ser possível! Uma Startup Americana já passou pelo crivo de demonstrar a viabilidade da sua ideia. Resta agora o mais difícil! Industrializar de forma a poder ser usada em aplicações frequentes do dia a dia.

As baterias nucleares não são uma novidade. São usadas há muitos anos por exemplo em veículos de exploração espacial ou estações remotas, como as Voyagers, lançadas na década de 70 e ainda ativas no espaço profundo. No entanto o problema da radioatividade impede-as de terem um uso mais comum.

A Startup NDB diz ter a solução. Propõe-se ainda por cima contribuir para resolver o problema de algum do lixo radioativo gerado pelas centrais nucleares.

A ideia base passa por converter um dos resíduos das centrais nucleares, a grafite radioativa, em diamante, algo possível com pressões elevadas.

Passar de grafite a diamante tem custos elevados, mas não é uma novidade. Só não se percebe ainda bem como é que a radioativdade deixaria de ser um problema, já que passaríamos a ter diamante radioativo. A NDB diz que tem tecnologia para envolver esse diamante numa capa, também de diamante, mas não radioativo, que funcionaria como blindagem garantindo absoluta segurança. Algo certamente difícil de fazer em escala industrial, com custos baixos. Um outro problema normalmente associado a este tipo de baterias é a densidade energética que normalmente é baixa, tornando-as inviáveis para consumos elevados de energia. Mas também para isto a NDB diz ter uma solução de purificação extrema que viabiliza a construção de bateria pequenas, capazes de alimentar desde dispositivos eletrónicos a veículos automóveis.

Há ainda muitas incógnitas para validar mas pensemos na disrupção desta ideia. Energia eterna (28000 anos) sem violar as leis da física. Não é impossível, mas o caminho da NDB não vai ser fácil.

www.techcrunch.com

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