A gasolina está cara? E que tal um automóvel com autonomia de oito mil quilómetros? Parece mentira, mas a verdade é que foi apresentado em 1958. O Ford Nucleon (na foto) com cabine de passageiros na frente para deixar o resto do espaço para um reator nuclear, alimentado a barras de urânio. A ideia era converter água em vapor, que faria movimentar a viatura. Teoricamente teria uma autonomia de oito mil quilómetros, mas nem chegou a ser construído o protótipo. No ano seguinte, foi apresentado o Ford Gyron com um mostrador de disco e botões no lugar do volante.
Os europeus responderam em 1958 com o Studebaker-Packard Astral, com uma roda central, estabilizada por giroscópios e no ano seguinte apresentaram o Simca Fulgur, com leme de direção dupla e sem rodas. Em 1962, a Ford volta à carga com o Seattle XXI, com uma cabine de bolhas e um reator nuclear de célula intercambiável.
O tempo passou, mas a ideia não morreu, Em 2009, a Cadillac apresentou o WTFC, baseado em tório, mas apenas para comemorar o centenário da aquisição da Cadillac pela General Motors.
Quem sabe um dia…
