A Google tem uma empresa dedicada à melhoria da condução autónoma, a Waymo, e tem feito enormes investimentos nessa área, com o objetivo de criar uma frota de automóveis para transportar passageiros sem intervenção humana.
Os ensaios decorrem em várias cidades dos Estados Unidos e recentemente numa dessas cidades, São Francisco, algo de insólito começou a acontecer, sem que, para tal exista uma explicação completamente clara. As viaturas começaram, com alguma frequência, a confluir para uma pacata rua sem saída e os moradores reportam que chegam a ser 50 por dia.
Já se sabe que, por vezes, os algoritmos de inteligência artificial encontram soluções inesperadas para problemas, que não foram antes pensadas pelos humanos, mas quando tal acontece, normalmente isso corresponde a uma melhoria na eficiência da resolução do problema pretendido. Neste caso parece ser o contrário e mesmo sabendo-se que os algoritmos da condução autónoma da empresa estão preparados para ajustar em tempo real os percursos, consoante diversos fatores como as distâncias, obras, avarias ou o trânsito – que a Waymo faz ajustes contínuos aos parâmetros do algoritmos -, não seria de esperar que os carros tivessem este comportamento. Por isso a Waymo está ainda a procurar entender todos os critérios que levaram o algoritmo a decidir deste modo. Sem este cabal entendimento do que está a acontecer, torna-se mais difícil ajustar o algoritmo.
Crédito da foto: Smith Collection/Gado/Getty Images
