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Novo processo de congelação de alimentos reduz emissões de CO2

A comida congelada é habitualmente armazenada em condições de pressão constante (isobárica). De acordo com um estudo do Departamento Agricultura Estados Unidos, um novo processo, em condições termodinâmicas de volume constante (isocórico ou isométrico), se aplicado de forma generalizada no mundo poderia evitar o gasto de 6.5 TeraWattsHora e as consequentes emissões de CO2.

Este método tem a grande vantagem de não exigir grandes alterações no equipamento congelação atual, nem nas infraestruturas fabris. Para funcionar há que armazenar a comida numa embalagem plástica ou metálica rígida, completamente cheia de um líquido, por exemplo a água. Na congelação convencional a comida fica exposta ao ar e arrefece-se bastante abaixo de 0ºC até solidificar, mas no processo isocórico a comida é preservada sem a tornar em gelo sólido. Desde que a comida se mantenha envolta na proteção do líquido, a cristalização do gelo pode evitar-se. Esta cristalização é normalmente uma ameaça à qualidade e ao evitar-se a congelação completa da comida para o estado sólido, a poupança da energia é enorme.

A congelação isocórica também permite a preservação com elevada qualidade de frescos, como tomate, batatas ou cerejas, produtos que normalmente não resistem bem ao processo de congelação convencional.

Este processo pode ser adotado por criadores, empresas de processamento, produtores de produtos, grossistas e retalhistas e também pode ser aplicado em casa.

Crédito imagem: IFT.org

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