Os engenheiro da TU Delf apresentaram, no ano passado, a brilhante ideia de um avião em forma de V. Tudo muda: os passageiros viajam nas asas, o motor vai para o centro, apenas a cabine de pilotagem mantém-se na frente. Este novo design foi apresentado como a promessa de ganhos de eficiência significativos em relação às aeronaves convencionais.
O projeto evoluiu, o modelo melhorou e agora começaram os primeiros testes com um protótipo de escala reduzida. Segundo a empresa, os testes correram muito bem. O Flying V apresenta cabine, compartimento de carga e tanques de combustível integrados na estrutura de asa em forma de V, com uma envergadura igual à de um Airbus A350. Isso permite-lhe descolar e aterrar usando os aeroportos existentes, com espaço a bordo para a mesma quantidade de carga e lugar para 314 passageiros na configuração padrão.
Onde o Flying V promete oferecer melhores benefícios de desempenho, é na melhoria aerodinâmica, que aproveita uma estrutura menor. Menos massa significa menos resistência, o que significa menos combustível. De acordo com a equipa de desenvolvimento, o peso reduzido e o formato exclusivo do Flying V podem fazer com que ele consuma 20% menos combustível do que um Airbus A350-900, o avião comercial mais avançado.