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Fusão nuclear por 50 milhões de euros

Será possível obter fusão nuclear com um sistema relativamente simples, que exige pouco investimento e tempo de execução reduzido (ao contrário do que acontece no gigainvestimento do ITER no Sul de França)?

A First Light Fusion, um spin-out da Universidade de Oxford, anunciou ter obtido fusão nuclear usando um sistema incomparavelmente mais simples e mais barato. E a Autoridade de Energia Atómica do Reino Unido (UKAEA) validou o resultado.

Esta é a primeira vez que a fusão foi alcançada usando a “fusão por projéctil” nos alvos desenvolvidos pela First Light. A fusão de projéteis é uma nova abordagem para a fusão inercial que é mais simples, mais eficiente em termos energéticos e com menor risco físico. A First Light alcançou a fusão gastando menos de 50 milhões de euros e com uma taxa de melhoria de desempenho mais rápida do que qualquer outro esquema de fusão na história.

A First Light comprime o combustível nuclear dentro de um alvo, que é atingido por um projétil viajando a uma velocidade tremenda. A tecnologia chave na abordagem da First Light é o design do alvo, que foca a energia do projétil, fazendo implodir o combustível às temperaturas e densidades necessárias para que a fusão aconteça.

Os ingleses usaram um grande canhão de gás de hipervelocidade de dois estágios para lançar um projétil contra um alvo, contendo o combustível de fusão. O projétil atingiu uma velocidade de 6,5 km por segundo. O sofisticado alvo acolhe o  impacto, com o combustível acelerado a mais de 70 km por segundo à medida que implode, tornando-o o objeto em movimento mais rápido na Terra.

A abordagem por projétil promete um modelo de negócio economicamente mais rentável. Com a energia no centro da atenção de todos, este é um modelo a seguir com atenção.

Crédito da foto: First Light Fusion

www.firstlightfusion.com

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