O 6G aposta na fusão ser humano-internet

Estamos agora a instalar o novíssimo 5G, que vai desenvolver a internet das coisas, e já há quem trabalhe o 6G, que deverá chegar ao mercado em 2030. Este é o estudo da Nokia (Technology Vision 2030). 

A Nokia acredita que, em 2030, “dois dos drivers mais impactantes que dominarão o tráfego de rede serão: o humano aumentado e a fusão físico-digital”. O que na verdade são duas faces da mesma moeda.

Dizem os nokianos: “a internet será usada de forma drasticamente diferente no futuro. O humano aumentado incide sobre experiências altamente imersivas e interfaces homem-computador aprimoradas, permitindo que os humanos se tornem parte da Internet, não apenas utilizadores”. Uau.  “Isto quer dizer que vai haver cada vez mais dispositivos movidos por AR/XR, aumentando o potencial do corpo humano com interfaces biodigitais, exoesqueletos e muitas outras inovações semelhantes. (…) O humano aumentado exercerá uma pressão considerável nas redes devido à sua imersão e uma gama extremamente ampla de aplicações industriais e de entretenimento informativo”.

“A fusão digital-física significa que até 2030 todas as coisas físicas com potencial para se conectarem digitalmente, estarão ligadas à Internet ou Intranets. Isso trará enormes mudanças nas exigências colocadas nas redes e na indústria como um todo. 

A rede irá evoluir em três grandes blocos:

  1. Redes especializadas de muito alto desempenho, onde as aplicações industriais mais rigorosas são apoiadas por redes privadas especializadas, cuidadosamente projetadas para latência extremamente baixa e alta confiabilidade.
  2. Rede de redes: consiste em muitas camadas dentro e entre redes, incluindo macro, pequenas células ultradensas e redes não terrestres compatíveis com 3GPP, trabalhando de forma coesa para fornecer um novo nível de omnipresença, desempenho e confiabilidade.
  3. Network-as-a-Service: as redes serão consumidas dinamicamente, semelhante aos atuais serviços da nuvem; a coordenação entre a nuvem e a rede será crucial.

Crédito da ilustração: Nokia Lab.

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