A tentativa de criar armas ultrassónicas não é uma novidade, mas como em muitas outras áreas, a evolução da tecnologia permite reavivar ideias do passado com novas perspetivas. Há um certo agravar das tensões geopolíticas no mundo e isso tem levantado o tema das armas hipersónicas, capazes de viajar a velocidades 6 a 8 vezes mais elevadas que o som, permitindo com isso ganhar vantagens na ação militar. A China parece estar bastante avançada na matéria, depois dos Estados Unidos terem feito muto trabalho de base.
Felizmente, a física torna estas armas bastante complexas e caras. É certamente mais uma ameaça bélica que vamos ter que enfrentar nos próximos anos, embora provavelmente, em escala mais pequena do que se parece querer passar a ideia. Talvez seja mais um fator de pressão na fase complexa que estamos de relações internacionais.
Uma nota adicional para referir que apesar de ser uma área de tecnologia de ponta, não abordamos com frequência temas ligados a armas no Cogito. O tema base que procuramos tratar é o do Humanismo Tecnológico e no geral acreditamos que o engenho da humanidade tende, ao longo do tempo, para a melhoria das condições de vida. E mesmo que as ameaças e os desafios sejam constantes e por vezes existam perturbações e mesmo recuos pontuais, que nos fazem duvidar dessa tendência de progresso, as oportunidades de todos vivermos melhor e em harmonia são esmagadoramente mais favoráveis, perante as consequências de caminhos destrutivos que a ninguém beneficiam.
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