Fire and steam erupting from Kilauea Crater (Pu'u O'o crater), Hawaii Volcanoes National Park, Big Island of Hawaii

Novos dados mostram origem mais complexa da atividade vulcânica

Uma equipa de sismólogos e geofísicos iniciaram em 2012 um trabalho de mapeamento de uma das plumas – uma torre de rocha superaquecida que ascende do manto profundo – por baixo da Ilha Reunião, onde existe um dos vulcões mais ativos do planeta.

Para tal, montaram uma rede de sismógrafos nas profundidades do fundo do Oceano Índico e recolheram dados durante mais de uma década. Revelam agora que o manto é bem mais estranho e complexo do que se pensava e constatam que a pluma não é uma simples coluna. Em vez disso,  é uma autêntica “árvore”, que sobe das profundezas do coração em fusão do planeta, com estruturas superaquecidas, semelhantes a “ramos”, que se espalham em várias diagonais. À medida que estes “ramos” se aproximam da crosta, separam-se em ramos verticais mais pequenos, que acabam então por ser as plumas super quentes que estão subjacentes aos vulcões que vemos na superfície. 

A descoberta desta superestrutura por baixo da Ilha Reunião é muito semelhante a uma outra descoberta recente, reportada em novembro, correspondente a várias novas plumas encontradas sob outras zonas de África.

Em conjunto, estas duas descobertas permitem concluir que os modelos tradicionais da atividade vulcânica e da própria história do Planeta, necessitam ser ajustados. Por exemplo a evolução da deriva continental das placas tectónicas não será a esperada e a configuração do Planeta dentro de milhões de anos, será bem diferente do que se pensava.

Crédito da foto: Quantamagazine

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