A prioridade no combate à Covid-19 assenta em salvar vidas e isso tem levado a enormes restrições, com grandes consequências na economia e na vida do dia a dia. Não há muitas maneiras de resolver este problema. Ei-las:
1 – Vacinas. Esta é a solução. Só através desta forma atingiremos a imunidade de grupo necessária para podermos voltar à normalidade. Estão dezenas de vacinas em desenvolvimento, mas o processo, apesar de estar a ser tremendamente acelerado, não deverá estar disponível para massificação na população em menos de uma ano;
2 – Medicamento. Não há muitos medicamentos anti-virais e até agora ainda não se encontrou um que fosse eficaz. Já houve várias expectativas em relação a vários medicamentos existentes, que entretanto foram descartados. A dexametasona é por enquanto o único que tem revelado alguma eficácia nos casos mais graves, mas não há nada ainda que cure a Covid 19;
3 – Testes. Se conseguirmos ter testes rápidos, fiáveis e baratos poderíamos massificar a sua aplicação e a frequência. Um género de teste da gravidez. Isso permitiria isolar apenas as pessoas que tivessem testes positivos.
Não estamos longe de ter estes testes. Chamam-se testes de antigénio e demoram 10 a 30 minutos a obter o resultado. Na próxima semana vão ser disponibilizados novos testes, com maior sensibilidade (capacidade do teste identificar corretamente os indivíduos que possuem a doença) e especificidade (capacidade do teste identificar corretamente os indivíduos que não possuem a doença).
O problema é que, quando se aplicam testes deste tipo a indivíduos sem indícios de terem a doença, podemos incorrer num número de falsos positivos elevado. Esta nova geração de testes promete uma sensibilidade e uma especificidade superior e isso pode ser um grande avanço, para esse caminho de massificação, que pode permitir voltarmos todos à nossa vida habitual. Aliás há vários países que começam a fazê-lo.
Crédito imagem – Philippe Lopez/AFP
