fusao nuclear

MIT aposta em pequenos reactores para a fusão nuclear

As estrelas produzem energia através de reações nucleares, que transformam hidrogénio em hélio. Ao contrário da fissão nuclear, que dominamos e usamos nas centrais nucleares atuais, a fusão não produz resíduos radioativos, sendo por isso segura e ecológica.

No entanto há enormes complexidades técnicas, já que para se conseguirem fundir os átomos de hidrogénio necessitamos de temperaturas de milhões de graus e isso só é possível em equipamentos muitos complexos e caros.

Há vários reatores de fusão no mundo, com uma lógica de investigação mas a energia gasta para atingir as temperaturas necessárias é superior à obtida e portanto o balanço energético é negativo.

Sabe-se no entanto que é possível fazer de outra forma e dentro de alguns anos teremos o primeiro reator com balanço energético favorável. Atualmente há vários projetos em curso pelo mundo fora, sendo o mais importante, um grande projeto de milhares de milhões de euros de investimento, que está atualmente em construção no sul de França, o ITER, criado através de um consórcio mundial que envolve vários países europeus, americanos e asiáticos.

Investigação recente apresentou avanços significativos na física de plasmas – necessária para a produção e contenção de altas temperaturas – e o MIT diz ser possível avançar com um reator pequeno, capaz de atingir balanço positivo de energia.

Se for concretizado este será um salto quântico para a humanidade, na equação energética ambientalmente sustentável. Afinal de contas, o nosso desenvolvimento civilizacional baseia-se na energia.

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