Captura de Ecrã (96)

Nós controlamos as redes sociais, ou são elas que nos controlam?

Um conjunto de profissionais de novas grandes empresas da internet, juntaram-se para lidar com os efeitos perversos dos produtos que criaram. Personalidades de Silicon Valley, como Tristan Harrism, que foi Design Ethicist at Google, e Aza Raskin, que criou três empresas de raiz e vendeu-as mais tarde, entre muitos outros, criaram o Center for Humane Tecnhology  (CHT), porque temem o abuso de poder das grandes empresas das redes sociais: “enquanto as empresas de mídia social lucrarem com a indignação, confusão, vício e depressão, o nosso bem-estar e a democracia continuarão em risco”.

Este movimento está muito bem explicado no bom documentário da Netflix: “The Social Dilemma”. Para eles, não são as redes sociais que estão em causa, que aceitam que têm benefícios, é a forma como elas são aproveitadas de forma perversa, quer do poder político e económico, com a anuência de empresas como o Facebook, que apenas estão interessadas em ganhar dinheiro.

Para o CHT o dinheiro não é problema, o problema é a falta de regulação. Com uma geração cada vez mais viciada nas redes sociais,  e enquanto a regulação não chega, o centro sugere um conjunto de pequenas medidas, para que voltemos a tomar o controle das redes sociais. Por exemplo: não levem o telemóvel para a cama; ou desliguem as notificações.

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