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FIFA usa fora-de-jogo semiautomático

O campeonato do Mundo da FIFA 2022, que começou este fim-de-semana no Qatar, vai utilizar um sistema de deteção de fora-de-jogo semiautomático.  A tecnologia fornece um alerta para a equipa de arbitragem, que depois decide validar, ou não, a informação. A tecnologia já foi testada com sucesso em torneios anteriores

A FIFA anunciou que a tecnologia oferece uma ferramenta de suporte para os árbitros de que estão no VAR, mas também para os árbitros de campo, para ajudá-los a tomar decisões mais rápidas e precisas. Após o uso bem-sucedido da tecnologia VAR no Campeonato do Mundo da FIFA 2018 na Rússia, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, tinha dito em The Vision 2020-23 que a FIFA se esforçaria para aproveitar todo o potencial da tecnologia no futebol e aprimorar ainda mais o VAR.

A nova tecnologia usa doze câmaras dedicadas montadas sob o teto do estádio para mapear 29 pontos de dados por cada jogador individual, 50 vezes por segundo, calculando sua posição exata no campo. Os 29 pontos de dados recolhidos incluem todos os membros e extremidades do atleta.

Mas também a bola do mundial, a Al Rihla, estará ligada ao sistema, fornecendo mais um elemento vital para a avaliação de cada lance, pois um sensor de unidade de medição inercial (IMU) será colocado dentro da bola. Este sensor, posicionado no centro da bola, envia os dados da bola para a sala de operações de vídeo 500 vezes por segundo, permitindo uma deteção muito precisa.

Combinando toda esta informação, e aplicando inteligência artificial, a nova tecnologia fornece um alerta, sempre que a bola é recebida por um atacante que estava em posição de fora-de-jogo. Antes de informar o árbitro em campo, os árbitros do VAR validam a decisão, após verficação manual.

Crédito da foto:  FIFA

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