A empresa neerlandesa de instalação de arte DRIFT e a empresa de espetáculos de luzes de drones Cyberdrone criaram um projeto que visa mostrar como seriam, se completos, alguns dos edifícios históricos mais icónicos do mundo. “Com profundidade e simplicidade, as obras de arte da DRIFT criam paralelos entre estruturas feitas pelo homem e estruturas naturais, através de processos desconstrutivos, interativos e inovadores”, diz a empresa.
Os drones permitem “reconstruir” estes edificios, por vezes parcialmente em ruínas ou tendo ficado inacabados, de uma forma futurística, colocando à nossa vista, aquilo que parecia perdido. Há muitos edifícios incompletos por todo o mundo impedindo-nos de conhecer os seus detalhes, mas esta reconstrução através da luz pode abrir portas para aumentar o seu deslumbre revelando alguns mistérios antes considerados perdidos e dando-lhes um ainda maior esplendor.
O Coliseu de Roma, a Abadia de Whitby no Reino Unido, o Anfiteatro de Plovdiv na Bulgária, Popeiópolis na Turquia, a Sagrada Família em Barcelona estão entre os edifícios históricos que a DRIFT já completou. O potencial do projeto é enorme e além desta abordagem histórica, outras perspetivas se potenciam. Por exemplo levaram também a cabo, um edifício ficcional, criando um moderno arranha-céus completamente inexistente, em Chicago.
É mais uma área em que o potencial tecnológico de utilização de drones cibercomandados se concretiza com simbiose, desta feita, na arte e na história.
As ideias são o limite.
Crédito da foto: DRIFT no Facebook