A NASA e a SpaceX assinaram um acordo para estudar a viabilidade de levar o Telescópio Espacial Hubble, para uma órbita mais elevada com a nave da Space X Dragon, sem custos para o governo dos Estados Unidos da America.
A SpaceX – em parceria com o Programa Polaris – propôs este estudo para melhor compreender os desafios técnicos associados às missões de manutenção. Este estudo não é exclusivo, e outras empresas podem propor estudos semelhantes.
As equipas esperam que o estudo demore até seis meses, recolhendo dados técnicos tanto do Hubble como da Dragon. Estes dados ajudarão a determinar se seria possível fazer uma acoplagem com sucesso e mover o telescópio para uma órbita mais estável.
O telescópio Hubble está em operação desde 1990, a cerca de 540 Km de distância da superfície terrestre, numa órbita que vai progressivamente decaindo na direção da Terra. Rebocar o Hubble para uma órbita mais elevada e estável acrescentaria vários anos à operacionalidade do telescópio.
“Este estudo é um exemplo emocionante das abordagens inovadoras que a NASA está a explorar através de parcerias público-privadas”, disse Thomas Zurbuchen, administrador associado da Direção de Missão Científica na sede da NASA, em Washington. “À medida que a nossa frota cresce, queremos explorar uma vasta gama de oportunidades para apoiar as missões científicas mais robustas e superlativas possíveis.”
“A SpaceX e o Programa Polaris querem expandir os limites da tecnologia atual e explorar como as parcerias comerciais podem resolver problemas complexos e desafiantes”, disse Jessica Jensen, vice-presidente de Operações de Clientes & Integração da SpaceX. “Missões como a manutenção do Hubble ajudar-nos-iam a expandir as capacidades espaciais para, em última análise, ajudar-nos a alcançar os nossos objetivos de nos tornarmos uma civilização multiplanetária e espacial.”
Crédito da foto: NASA