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Maioria dos gestores consideram que teletrabalho é menos produtivo

Vários estudos em relação ao teletrabalho mostram que os trabalhadores são mais felizes trabalhando a partir de casa e que essa felicidade se traduziria em maior produtividade.

Porém, um novo estudo de grande escala efetuado pela Microsoft em onze países e 20 000 pessoas mostra que, apesar de mais de 87% dos trabalhadores considerar que são tão ou mais eficientes ao trabalhar de casa, 80% dos gestores discorda.

O CEO da Microsoft, Satya Nadella, afirma que estas dissonância tem que ser resolvida, uma vez que gera tensões complexas e a realidade mostra que os espaços de trabalho não foram capazes de voltar aos modelos pré-pandemia.

Dos 14 a 15 milhões de empregos normalmente disponíveis através da plataforma LinkedIn, antes da pandemia, cerca de 2% eram de teletrabalho, há uns meses eram de 20% e atualmente 15%.

Numa altura em que há dificuldade em recrutar, tomar medidas apertadas forçando o retorno a 100% aos escritórios, pode dificultar o recrutamento ou a permanência prolongada no trabalho e fatores geracionais agravam o problema. A geração Z (pessoas nascidas depois de 1997) chegou recentemente ao mercado de trabalho e constituirá cerca de 30% da força de trabalho já em 2030, tem uma propensão para mudar de empresa, que é o dobro das gerações anteriores.

Assim, neste momento é incerto se o mercado de trabalho vai progressivamente voltar ao modelo pré-pandemia, vai manter percentagens elevadas de teletrabalho total ou vai evoluir para modelos mistos. Todas essas tendências coexistem e há que esperar para ver como se vai ajustar o trabalho a esta realidade.

Crédito das fotos: Microsoft

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