COMUNICAÇÃO

Ainda não saímos completamente da última crise financeira e começam a acumular-se indícios que podemos voltar a cair noutra crise financeira. Historicamente, as crises financeiras acontecem em quase todas as décadas, pelo que já deveríamos estar habituados. Mas a última crise foi tão profunda que parece injusto cairmos outra vez numa nova crise.

O economista, comentador e professor universitário, Ricardo Paes Mamede, tem sido uma das vozes mais inconformadas a pensar o sistema político e financeiro. Ele traz um saudável juventude para uma discussão que toca a todos: O que aprendemos com a última crise financeira? E do que aprendemos o que conseguimos aplicar?

Ousando ir um pouco mais além, entrando em terrenos mais especulativos, será que estamos condenados a viver de crise em crise? Ou podemos ter a esperança por um modelo económico-financeiro mais equilibrado, ambientalmente responsável e socialmente justo? Será que a tecnologia pode mudar as regras do jogo? E qual será o futuro do capitalismo numa economia da automação?

As perguntas são muitas. Certamente que não haverá respostas cabais para todas. Mas este é um debate interessante e que interessa a todos.

 

BIOGRAFIA

Doutorado em Economia pela Universidade Bocconi (Itália), Mestre em Economia e Gestão de Ciência e Tecnologia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG/UL), e Licenciado em Economia pela mesma instituição.

Professor Auxiliar e Subdirector do Departamento de Economia Política do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, onde leciona desde 1999 nas áreas da Economia e Integração Europeia, da Economia Sectorial e da Inovação, e das Políticas Económicas.

É actualmente Director do Mestrado em Economia e Políticas Públicas do ISCTE-IUL e Presidente da Direcção do Instituto para as Políticas Públicas e Sociais (IPPS-IUL).

Entre 2008 e o início de 2014 foi Coordenador do Núcleo de Estudos e Avaliação do Observatório do QREN. Foi Diretor de Serviços de Análise Económica e Previsão do Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e da Inovação em 2007 e 2008.

Membro do Conselho Económico e Social desde 2017, eleito na qualidade de Personalidade de Reconhecido Mérito. Membro do Dinâmia’CET (Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território).

Interesses de investigação: mudança estrutural e desenvolvimento económico, dinâmicas sectoriais e inovação, e políticas públicas.

JORNAL COGITO.
É GRATUITO.

INSCREVE-TE AQUI
E RECEBE A TUA NEWSLETTER SEMANAL. »