COMUNICAÇÃO

Maria do Carmo Fonseca abre pela segunda vez a temporada do COGITO. É com muito orgulho que recebemos de novo uma mulher inteligente e visionária e ao mesmo tempo corajosa e acessível. Fugindo um pouco da sua zona de conforto, a cientista vai falar sobre o impacto que a tecnologia irá ter no futuro da humanidade. Os avanços na Inteligência Artificial, na Automação e na Biomedicina deixam antever três profundas revoluções civilizacionais com uma dimensão nunca vista na nossa História. Qualquer uma delas seria suficiente para definir uma nova era. Mas são três e vão combinar-se entre si, criando muitas outras possibilidades.

O quotidiano do cidadão comum ainda não está afectado por aquilo que ainda fervilha nos laboratórios dos cientistas de todo o mundo. Mas sabemos que está a chegar, porque já chegou. O que não sabemos é quando vão chegar as novas vagas e com que força nos vão atingir.

Maria do Carmo Fonseca também não sabe tudo, mas vai refletir connosco se o futuro será risonho para todos ou se iremos entrar num pesadelo que, em última instância e no longo prazo, pode levar à extinção da espécie humana.

 

BIOGRAFIA

Maria do Carmo Fonseca é Professora Catedrática na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Desempenha as funções de Presidente do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), e do Conselho Científico da GenoMed (empresa spin-off do iMM dedicada a diagnósticos de medicina molecular). Foi Diretora do Programa Harvard Medical School-Portugal e Professora Visitante em Harvard. Licenciada em Medicina (1983) e doutorada em Biologia Celular (1988) pela Universidade de Lisboa, é membro de várias sociedades científicas como a Organização Europeia de Biologia Molecular, e as Academias Portuguesas de Ciências e de Medicina. Recebeu numerosas distinções, entre elas a Comenda Ordem de Sant’iago de Espada (2001), o Prémio Ibérico de Ciência DuPont (2002), o Prémio Gulbenkian de Ciência (2007), o Prémio Pessoa (2010), o Prémio D. Antónia Ferreira para mulheres empreendedoras (2013), e o Prémio Aboim Sande Lemos-Identidade Portuguesa (2018). Serve como editora de revistas científicas internacionais e é autora de mais de 150 artigos de investigação, que ultrapassam as 10 mil citações. A sua investigação tem por objetivo compreender como funcionam os genes humanos de forma a contribuir para uma melhor prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças genéticas, incluindo o cancro.

JORNAL COGITO.
É GRATUITO.

INSCREVE-TE AQUI
E RECEBE A TUA NEWSLETTER SEMANAL. »