COMUNICAÇÃO

Ele é um dos mais importantes escritores portugueses. Com um estilo único que se revela a cada parágrafo, a sua escrita é dotada de uma profunda originalidade. Ele corre o sério risco de ficar no patamar dos maiores autores da língua portuguesa. 

Mas não é para falar sobre literatura que Gonçalo M. Tavares vem ao COGITO. A coragem que revela na sua literatura, também vem ao de cima ao aceitar arriscar a sua reputação para falar do futuro incerto. 

Gonçalo M. Tavares vai abordar o futuro pós-humano: “Será que as máquinas vão eliminar as doenças e a maldade?” Com os avanços na medicina, quando a neurologia se transforma numa ciência da informação, em que os químicos e os físicos são tão importantes como os médicos, será que iremos dominar de tal forma o corpo e o cérebro humano para lhe retirar as imperfeições?

E se um dia isso for possível continuaremos a ser humanos? Ou seremos deuses?

E como será uma sociedade perfeita, onde tudo é bom e belo? Estaremos condenados ao aborrecimento eterno ou seremos capazes de conciliar estímulo com equilíbrio?

Parece ficção, é um ficcionista, mas vivemos num tempo em que a ficção é sistematicamente ultrapassada pela realidade. 

Esta será sem dúvida uma noite para sonhar acordado.

 

BIOGRAFIA

Gonçalo Manuel de Albuquerque Tavares, mais conhecido na forma Gonçalo M. Tavares, é um escritor e professor universitário português, cuja primeira obra foi publicada em 2001. Os seus livros deram origem a peças de teatro, objectos artísticos, vídeos de arte, ópera, etc. Estão em curso cerca de 430 traduções distribuídas por 52 países. O romance “Jerusalém” foi incluído na edição europeia de “1001 livros para ler antes de morrer – um guia cronológico dos mais importantes romances de todos os tempos”.

Recebeu o Prémio Portugal Telecom 2007; o Prémio José Saramago 2005 e o Prémio LER/Millennium BCP 2004 com o romance – “Jerusalém” (Caminho); o Prémio Branquinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do Jornal Expresso, com o livro O Senhor Valéry (Caminho); o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores com Investigações. Novalis (Difel) e o Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores “Camilo Castelo Branco” com água, cão, cavalo, cabeça (Caminho); na Itália o X Prémio Internacional Trieste 2008. A 9 de Junho de 2012 foi feito Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[3]

No discurso de atribuição do Prémio ao romance “Jerusalém”, José Saramago disse: «’Jerusalém’ é um grande livro, que pertence à grande literatura ocidental. Gonçalo M. Tavares não tem o direito de escrever tão bem apenas aos 35 anos: dá vontade de lhe bater!». Dele disse ainda Vila-Matas, no Magazine Littéraire: “… de narrador de raça a génio de um imenso futuro. É um escritor que não vai continuar muito mais tempo despercebido nessa Europa…”

PRÉMIOS INTERNACIONAIS: Prémio Portugal Telecom 2007 (Brasil); Prémio Internazionale Trieste 2008 (Itália); Prémio Belgrado Poesia 2009 (Sérvia); Prix Du Melleur Livre étranger 2010 (França); Grand Prix Littéraire du Web – Culture 2010 (França); Finalista do Prix Femina (2010, França; Finalista do Prix Médicis (2010, França) (com “Aprender a Rezar na Era da Técnica”); Prix Littéraire Européens 2011, “Étudiants Francophones” (França) (com “O Senhor Kraus e a Política”); Premiado no Portugal Telecom (Brasil, 2011) por “Uma viagem à Índia”; Nomeado para o Prix Cévennes 2009, Prémio para o melhor romance europeu (França) com “Jerusalém” .

Informação retirada na Wikipedia e site do autor

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