Carlos Noronha Feio, artista plástico, coordenador do Eixo 3 Arte e Criatividade na Candidatura de Oeiras a Capital Europeia da Cultura 2027

Carlos [António Balette Pecegueiro e] Noronha Feio, nasceu em Lisboa em 1981, atualmente a viver em Oeiras e Moscovo, é Doutor em Filosofia (Belas Artes) pelo Royal College of Art em Londres, Reino Unido com a tese “Practices of Everyday Emancipation: an artists’ toolkit”. Noronha Feio é um agente cultural (artista, investigador, curador) com trabalho multidisciplinar produzido internacionalmente. Noronha Feio analisa temas como identidade, nacionalismo e cultura local e global. A sua prática procura questionar conceitos pré-concebidos de pertença ao assimilar referências históricas, geográficas e políticas, justapondo-as de forma a engendrar as suas próprias composições.

Exposições seleccionadas: (sunsight!)/(sunclipse!), 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2019); Oikonomia: A Matter of Trust, MNAC – Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisbon (2015);  The fabric of felicity, Garage Museum of Contemporary Art, Moscovo (2018); Variations Portugaises, Centre d’Art Contemporain de Meymac (2018); Futures, CAC Vilnius (2017); You Are Now Entering_________, CCA Londonderry/Derry (2012); e Image Wars, Abrons Art Centre, Nova Iorque (2011).

Entre 2009 e 2014, Noronha Feio foi director do The Mews Project Space em Londres. As suas obras foram incluídas na publicação “The Art of Not Making: The New Artist/Artisan Relationship”, bem como “Nature Morte: Contemporary Artists Reinvigorate the Still Life Tradition”, publicados por Thames & Hudson. Coleções incluem: MAAT – Fundação de Arte EDP, Portugal; Coleção Norlinda e José Lima, Portugal; Saatchi Collection, Reino Unido; Fundação PLMJ, Portugal; MNAC – Museu do Chiado, Portugal; MAR – Museu de Arte do Rio, Brasil; entre outras coleções publicas e privadas, nacionais e internacionais.

Vítor Guerreiro é professor auxiliar convidado na FLUP; investigador do Instituto de Filosofia da UP.

Nasceu no Barreiro, em 1977 e licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi tradutor ficção e não-ficção, sobretudo filosofia, ao longo de 16 anos. Depois de um período considerável fora do mundo académico, iniciou o doutoramento na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, o qual concluiu em 2016, com uma tese em filosofia da música. Desde então é membro do Instituto de Filosofia. Tem sido docente convidado em seminários de mestrado e doutoramento em estética / filosofia da arte. Publicou em 2014 uma antologia de textos traduzidos sobre filosofia da música (Dinalivro) e, mais recentemente, uma antologia de traduções do filósofo americano da arte, Jerrold Levinson (Afrontamento). Entre as obsessões não filosóficas estão as canções folk mais ou menos cantadas à guitarra, e jogar tavla em caixas feitas pelo próprio.

Inês Araújo cresceu rodeada de livros e de música, cultura em geral. Poderia ter sido jornalista, advogada ou tantas outras coisas, mas escolheu ser livreira. O mundo dos livros sempre foi o seu, com o pai e a mãe no mundo da edição. Mas o que gosta mesmo é de vender livros, conversar com os seus clientes, aconselhar o melhor livro. Quando não está na Livraria GATAfunho, está a ouvir música, a ler, num concerto, ou a ver filmes, o cinema é a sua terceira paixão. Nascida em 1992 é uma das livreiras mais novas de Portugal e acredita que os livros não vão morrer, nunca. Com 3 anos foi pela primeira vez a uma Feira Internacional do Livro, em  Frankfurt, e nunca mais parou. Um dia vai voltar à sua Faculdade de Letras para continuar a estudar o que mais gosta, literatura, e terminar a sua tese em Teoria da Literatura, em nature writing.

Patrícia Portela (Lisboa, 1974), é uma escritora portuguesa e autora de diversos projetos artísticos transdisciplinares. Licenciada em realização plástica do espetáculo pela Escola Superior de Teatro e Cinema (1995). Realizou um mestrado Master of Arts in european scenography pela Central Saint Martins College of Arts, em Londres, em parceria com a Utrecht Faculty of Theatre (1997) e um mestrado em filosofia pelo Instituto de Filosofia de Leuven (2016). Fundadora e membro da direção artística da Associação Cultural Prado. Foi membro fundador do coletivo O resto e membro entre 1998 e 2000. Reconhecida nacional e internacionalmente pela peculiaridade da sua obra, recebeu vários prémios (dos quais destaca o Prémio Madalena Azeredo de Perdigão/F.C.G. para Flatland I – 2005, o Prémio Teatro na Década para Wasteband – 2003). Autora de vários romances e novelas como Para Cima e não para Norte (2008) Banquete (2012, finalista do Grande Prémio de Romance e novela APE), Dias úteis (2017, considerado pelas revistas Sábado e Visão um dos melhores livros do ano), e mais recentemente Hífen (2021), todos com a chancela Editorial Caminho. É atualmente Diretora do Teatro Viriato, cronista no Jornal de Letras e no Fio da Meada na Antena Um.

Luís Baptista Fernandes é licenciado em Arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa. Curso de Avaliação da Escola Superior de Avaliação Imobiliária de Lisboa, 2005. Pós-Graduação em Planeamento Regional, Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, 2011. Curso de Planeamento Urbano pela Xhanghai Business School 2017. É Diretor do Departamento de Ordenamento do Território e Planeamento Urbano da Câmara Municipal de Oeiras. Faz parte do grupo de trabalho do Campus do Mar e do Complexo Desportivo do Jamor.

Guta Moura Guedes nasceu a 23 de Julho de 1965, em Torres Vedras, Portugal. Tem dois filhos, Rui Maria (1991) e Manuel (1995). Co-fundadora e Presidente da associação cultural sem fins lucrativos Experimenta, criada em Lisboa em 1998, há mais de 20 anos que o seu trabalho se destaca internacionalmente no território da cultura, do design e da arquitectura. Concebe, dirige e comissaria diversos projectos nestas áreas, exercendo também actividade enquanto consultora, júri, professora e oradora em debates e conferências na área do design e do desenvolvimento estratégico, em Portugal e no estrangeiro. Foi Directora da Fundação Casa da Música e Administradora da Fundação Centro Cultural de Belém, tendo sido distinguida pelo Governo Francês com o Grau de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras e considerada desde 2018 uma das 25 mulheres mais influentes de Portugal. Desenvolve o seu percurso profissional tendo como principal objectivo reforçar a importância da cultura enquanto pilar de uma sociedade sustentável e igualitária, enquanto factor indispensável ao desenvolvimento humano.

Pedro Carneiro é considerado pela crítica internacional como um dos mais importantes percussionistas e dos mais originais músicos da atualidade, Pedro Carneiro toca, dirige, compõe e leciona.

Solista convidado de algumas das mais prestigiadas orquestras internacionais: Los Angeles Philharmonic, BBC National Orchestra of Wales, Vienna Chamber Orchestra, – sob a direção de maestros como Gustavo Dudamel, Oliver Knussen, John Neschling e Christian Lindberg. Pedro Carneiro é também solista/diretor com diversas orquestras nacionais, como a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, e internacionais, como a Orquestra Sinfónica da Estónia, no Round Top Festival, no Texas, EUA, e mais recentemente com Orquestra Sinfónica da Rádio Romena e Orquestra Sinfônica Brasileira.

É cofundador, diretor artístico e maestro titular da Orquestra de Câmara Portuguesa e da Jovem Orquestra Portuguesa que dirigiu em diversas digressões europeias.

Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian na Guildhall School (Londres), em percussão e direção de orquestra, e seguiu os cursos de direção de Emilio Pomàrico, na Accademia Internazionale della Musica de Milão. Recebeu vários prémios, destacando-se o Prémio Gulbenkian Arte 2011, e a nomeação para o Prémio Autores 2016, da Sociedade Portuguesa de Autores, para o “Melhor Trabalho de Música Erudita”, pelo concerto na Konzerthaus em Berlim com a Jovem Orquestra Portuguesa.

Rui Vieira Nery nasceu em Lisboa em 1957, filho do guitarrista Raul Nery. Iniciou os seus estudos musicais na Academia de Música de Santa Cecília e prosseguiu-os no Conservatório Nacional de Lisboa. É licenciado em História, pela Universidade de Lisboa (1980), e doutorado em Musicologia, pela Universidade do Texas (Austin) (1990), que frequentou como Fulbright scholar e bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.

É professor Associado da Universidade Universidade Nova de Lisboa, orientou um vasto número de mestrados e doutoramentos em universidades portuguesas, espanholas e francesas. É investigador do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos de Música e Dança e do Centro de Estudos de Teatro. Na Fundação Calouste Gulbenkian foi Diretor-Adjunto do Serviço de Música (1992-2008) e Diretor do Programa Gulbenkian Educação para a Cultura (2008-2012), e é presentemente Diretor do Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas (desde 2012). Como musicólogo e historiador cultural, é autor de diversos estudos sobre História da Música Portuguesa, dois dos quais receberam o Prémio de Ensaísmo Musical do Conselho Português da Música (1984 e 1991), bem como de largo número de artigos científicos publicados em revistas e obras coletivas especializadas, tanto portuguesas como internacionais. Exerce também uma atividade intensa como conferencista, no plano nacional como em vários países da Europa, nos Estados Unidos e no Brasil.

Foi secretário de Estado da Cultura. É membro individual do Conselho Nacional de Cultura e do Parlamento Cultural Europeu, bem como Presidente da Assembleia-Geral da Sociedade Portuguesa de Autores, entre muitos outros. É comendador da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal (5 de Outubro de 2002). E Prémio Universidade de Coimbra 2018.

O João Tovar (n. 1967) tem bacharelato em Cinema pela Escola Superior e Teatro de Cinema (1986/9) e várias formações em cinema e vídeo. Trabalhou em produção e foi sócio fundador da Restart, onde trabalhou em vários níveis até chegar a diretor-geral. Em 2015 funda a World Academy, na qual é hoje diretor geral. Tem sido consultor para várias escolas internacionais.

Paulo Trancoso, realizador, distribuidor e produtor, funda em 1982 a sua própria companhia: a Costa do Castelo Filmes. Entre as coproduções internacionais em que participa encontramos A Casa dos Espíritos, A Rainha Margot, O Coração da Terra, Comboio Nocturno Para Lisboa, entre muitas outros filmes e documentários portugueses como: A Selva, Manô, Polifonias, Pare Escute e Olhe, Duas Mulheres, etc Foi crítico de cinema e teve várias empresas de produção.

Cumpre atualmente o quarto mandato enquanto presidente da Academia Portuguesa de Cinema.

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